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domingo, 15 de maio de 2011

Candidatos do PSD reúnem com IPSS de Caminha

Pedidos de ajuda triplicam no Alto Minho


O Plano de Emergência Nacional, que faz parte do programa eleitoral do Partido Social Democrata, é fundamental para assegurar a sobrevivência e a protecção aos mais desfavorecidos.
Numa altura em que, de dia para dia, se avoluma um problema de sérios contornos sociais, com o número de desempregados já a chegar perto do 700 mil, o PSD apresenta soluções para um flagelo agravado pela irresponsabilidade e incapacidade socialista.
As palavras são do cabeça-de-lista do PSD por Viana do Castelo, Carlos Abreu Amorim, e foram proferidas, durante uma reunião que os Candidatos a Deputados pelo Distrito mantiveram com as IPSS do Concelho de Caminha.
A reunião teve como objectivo principal auscultar as preocupações, as dificuldades e as carências com que estas Instituições se debatem diariamente, numa altura em que, também no Distrito de Viana do Castelo, os pedidos de ajuda têm aumentado de uma forma drástica, fruto da gravíssima crise económica e social que o País atravessa na sequência das políticas erradas adoptadas pelo Governo Socialista.
São imensas as preocupações manifestadas pelos dirigentes das diversas Instituições, a ponto de temerem a situação-limite de deixar de ter capacidade de resposta para auxiliar aqueles que mais precisam.
A situação é tanto mais preocupante quanto é verdade que o número dos que procuram ajuda triplicou nos últimos tempos, destacando-se o facto de muitas destas pessoas serem totalmente dependentes. Por outro lado, o número dos sem abrigo, apenas em Viana do Castelo, já ultrapassa a meia centena.
Para os representantes destas Instituições, os responsáveis máximos “colocam exigências do primeiro mundo, quando nós, por vezes, funcionamos no terceiro mundo”. “A Segurança Social impõe condições físicas supérfluas e impensáveis, inclusive, exigindo um desperdício total na gestão dos espaços, o que nos leva a presumir que reina uma grande falta de conhecimento da realidade por parte de quem legisla e que também existe, muitas vezes, uma grave falta de sensibilidade social”.
Por sua vez, o número dois da lista do Partido Social Democrata, Eduardo Teixeira, lamentou a forma como têm sido tratadas estas Instituições e, em nome da lista, assumiu manter um contacto permanente com todos os organismos que defendem esta vertente social no Distrito.
Do diálogo estabelecido com os responsáveis por estas Instituições ficou também o compromisso de acabar com a tendência que se tem acentuado nos últimos anos do Estado fazer concorrência às Instituições, dificultando tantas vezes o trabalho voluntário que tem sido desenvolvido em prol dos mais carenciados.
Aliás, importa sublinhar que 73,6% da economia social é gerida por estas Instituições de Solidariedade Social.