O Alto Minho sempre em Primeiro...

domingo, 28 de dezembro de 2008

Convívio Distrital do Partido Social Democrata

"...A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudade, Deus meu!"

Foi este o cenário que serviu de pano de fundo ao almoço que a Comissão Política Distrital do PSD de Viana do Castelo realizou, no dia 27 de Dezembro, no restaurante "Xisto", em Paredes de Coura.Participaram os membros da CPD, Presidentes e representantes das Comissões Políticas Concelhias do Partido Social Democrata do Distrito.
Durante uma refeição tipicamente minhota, o Presidente Eduardo Teixeira agradeceu a presença de todos naquele evento que teve como objectivo possibilitar momentos de confraternização e de convívio de forma a criar laços de maior solidez e de maior cumplicidade entre todos.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Ponte de Lavradas

Ponte de Lavradas
AINDA BEM QUE O PSD
OBRIGOU A CÂMARA A REAGIR
A Comissão Política da Secção de Ponte da Barca do Partido Social Democrata, a propósito do recente lançamento do concurso público para a construção da ponte de Lavradas, decidiu divulgar o seguinte:

1. Manifestar a sua satisfação pelo anúncio de mais um passo na concretização deste velho sonho das populações da área poente do Concelho de Ponte da Barca e também das freguesias limítrofes de Ponte de Lima e de Arcos de Valdevez. Trata-se, de facto, de um projecto muito importante para o nosso desenvolvimento que, a pouco e pouco, vai conhecendo avanços, graças às reivindicações de sucessivos Executivos municipais.

2. Desejar que este lançamento do concurso público não se reduza apenas a uma operação de propaganda política, mas traduza uma opção séria de desenvolvimento harmonioso e solidário do País e de alguma atenção às populações e às regiões mais isoladas e desfavorecidas, infelizmente tão mal tratadas nos últimos anos. Aguardamos, por isso, que as promessas sejam cumpridas e que a adjudicação da empreitada aconteça, conforme foi anunciado, na próxima Primavera, para que não lhe suceda o mesmo que está a verificar-se com outros projectos cujo concurso público foi lançado há vários anos, mas as respectivas obras continuam sem atar nem desatar.

3. Lembrar que o lançamento do concurso agora efectuado só foi possível graças à posição do PSD na Assembleia Municipal de Ponte da Barca e do Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Lavradas que exigiram que a Câmara Municipal se pronunciasse sobre o assunto para que a Assembleia Municipal pudesse emitir, na sua sessão de 27 de Junho último, “parecer favorável e autorizador face à afectação de áreas de Floresta de Protecção”.
De facto, apesar da Declaração de Impacte Ambiental favorável do Sr. Secretário de Estado do Ambiente, com data de Outubro de 2006, exigir o referido parecer, a Câmara Municipal ignorou o assunto durante mais de um ano e meio, porventura à espera que o prazo de validade da Declaração expirasse, e até chegou ao desplante de afirmar que a questão ficaria resolvida com a entrada em vigor do novo Plano Director Municipal, esquecendo-se que este documento, ainda em fase de elaboração, só terá valor vinculativo num futuro que não se compadece com a urgência que esta obra tinha e tem para o Concelho.

4. Sublinhar que o PSD sempre se bateu, desde a primeira hora, pela construção desta obra que, tal como ainda agora lembrou o Sr. Presidente da Câmara de Ponte de Lima, foi uma das exigências feitas pela região em troca da aprovação, por si, do Orçamento de Estado de 2002. Ora, uma das pessoas que, na altura, apoiou o Eng. Daniel Campelo na sua decisão de viabilizar o Orçamento foi o então Presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca, Cabral de Oliveira, na condição de a ponte de Lavradas fazer parte das contrapartidas.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

PSD PRESIDE À MESA DA ASSEMBLEIA DA COMUNIDADE INTERMUNICIPAL MINHO/LIMA

A Comissão Política Distrital do PSD do Alto Minho congratula-se com a constituição da Mesa que preside à Assembleia da Comunidade Intermunicipal Minho/Lima (CIM), ontem instalada no decorrer de uma sessão realizada no Castelo de Santiago da Barra, em Viana do Castelo.
Trata-se de uma Mesa abrangente, eleita por unanimidade, que resulta de uma conjugação de esforços no sentido de potenciar a coesão, tendo em vista a concretização de uma estratégia eficaz e mobilizadora da defesa dos interesses do Distrito de Viana do Castelo.
Presidida pelo social-democrata Rui Taxa (Vice-Presidente da Assembleia Municipal de Caminha), a Mesa da Presidência da Assembleia da CIM tem como Vice-Presidente um representante do PS, sendo Secretário um membro da bancada do CDS/PP.
Assembleia agora instalada é constituída por 41 deputados, tendo o PSD uma representatividade de 42%.
Recorde-se que a Comunidade Intermunicipal Minho/Lima integra nove dos dez concelhos do Distrito. De fora continua o de Viana do Castelo, cuja adesão à CIM vai ser objecto de referendo no próximo dia 25 de Janeiro.
Empenhado desde a primeira hora no “SIM”, o Partido Social Democrata considera que a capital do Distrito não deve manter uma política de isolamento, colocando-se à margem desta dinâmica supramunicipal.
Segundo o Presidente da Comissão Política Distrital do PSD, muitos dos problemas que, actualmente, se colocam aos Municípios em geral e ao Distrito em particular exigem um novo paradigma de abordagem que não se compadece com visões mais ou menos bairristas e anquilosadas.
Pelo contrário, sublinha Eduardo Teixeira, este novo paradigma reclama abertura de espírito, uma atitude de conciliação, uma dinâmica mobilizadora de sinergias, de tal forma que o Alto Minho tenha uma voz que se faça ouvir e que reivindique com força e eficácia soluções adequadas para os múltiplos problemas que teimam em afligir a região e as suas gentes.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Mensagem de Boas Festas


RECUPERAR EM 2009

Nesta quadra festiva, marcada pelos valores da paz e da solidariedade, dirijo a todos os cidadãos do Alto Minho uma mensagem de Feliz Natal e de Próspero Ano Novo.
Bem sei que este tempo que vivemos está marcado por profundas dificuldades e que a confiança no dia de amanhã continua a ser uma miragem cada vez mais distante, em boa medida por causa de muitas opções políticas desajustadas.
Mas é sobretudo por causa deste cenário sombrio que desejo partilhar uma palavra de optimismo com os meus conterrâneos do Distrito de Viana do Castelo, nomeadamente com aqueles que estão a atravessar um período difícil nas suas vidas.
Penso em especial nos doentes e nos idosos que vivem sozinhos, quantas vezes angustiados com o que lhes possa vir a acontecer, porque os serviços de saúde não respondem às suas necessidades e as pensões não lhes permitem uma vida com dignidade.
Penso nos jovens sem horizontes de vida e sem perspectivas de futuro que, a cada dia que passa, vêem esfumar-se os seus sonhos e avolumar-se, no seu espírito, um sentimento de frustração e de desânimo.
Penso nas famílias em dificuldade – e cada vez são mais na nossa região – que se debatem com o problema do desemprego ou estão sob a ameaça deste terrível flagelo que, por onde passa, semeia aflições e espalha instabilidade a todos os níveis.
Penso ainda nos nossos pequenos e médios empresários, obrigados a enfrentar uma crise profunda, sem poderem contar com ajudas oportunas, ao mesmo tempo que são afrontados com acções diárias de mera propaganda que em nada contribuem para a resolução dos problemas dos sectores do comércio e da indústria e para a criação de riqueza e de postos de trabalho.
Penso, enfim, em todos os Alto-minhotos que, pelos mais diversos motivos, não encontram razões para fazer Festa e para celebrar condignamente este Natal de 2008 e para olhar o próximo ano com optimismo.
Para todos, aqui deixo uma mensagem de solidariedade e de confiança e o desejo de que o Novo Ano vos traga melhores dias e muita força para, em conjunto, lutarmos por uma vida melhor.
Muitos dos males que nos afligem não são uma fatalidade, mas o resultado de opções políticas erradas e de decisões que não têm na devida conta uma visão solidária do País, nem são norteadas por uma perspectiva humanista que sabe acautelar o bem comum e um desenvolvimento harmoniosa da sociedade.
Um Santo Natal para todos os Alto-minhotos e um Ano de 2009 cheio de saúde e de paz. Um Novo Ano cada vez mais solidário, mais fraterno e mais participativo. Um ano em que todas as pessoas tenham acesso a uma qualidade de vida sempre melhor e mais humanizante.
É para isso que todos vamos, seguramente, continuar a trabalhar, em 2009...

Eduardo Teixeira
Presidente da Comissão Política Distrital do PSD do Alto Minho

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Comunicado


A Comissão Política Distrital do Partido Social Democrata do Alto Minho lamenta o comportamento assumido pelo vereador José Bento Chão, nas últimas reuniões do Executivo da Câmara Municipal de Caminha.

Ao aliar-se nitidamente ao Partido Socialista, votando contra o orçamento e a favor da de uma proposta da oposição de cessação da delegação de competências anteriormente atribuídas à Presidente da Autarquia, o vereador eleito nas listas do PSD está a dar o seu apoio a uma estratégia política que mais não deseja do que, a qualquer preço, prejudicar seriamente o Concelho de Caminha.

Além disso, esta atitude põe em causa os princípios da lealdade e da confiança política que devem nortear o exercício de funções desta natureza.

A Comissão política Distrital do PSD espera que a oposição assuma as suas responsabilidades e que tome consciência de que em situação alguma as ambições pessoais e os interesses partidários devem estar acima do bem comum.

Ao não aprovar o PPI para 2009, pode por em causa, por exemplo, o acesso à contratualização de verbas do QREN, cerca de 8 milhões de euros, ou às obras nas freguesias, cerca de 2 milhões de euros.

O Desenvolvimento e a qualidade de vida da população de Caminha não admitem semelhantes manobras altamente lesivas do concelho, nem desculpam os jogos de bastidores que apenas pretendem atrasar ou mesmo bloquear o normal funcionamento da Câmara Municipal.

Mais do que nunca, é urgente bom senso e uma postura cívica exemplar.






O Presidente da C.P.D. do PSD do Alto Minho
Eduardo Teixeira

domingo, 23 de novembro de 2008

FUTURO DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE




Colóquio do PSD em Ponte da Barca




É fundamental acautelar o princípio da livre escolha do doente e proceder a mudanças no Serviço Nacional de Saúde, porque, tal como se encontra, com margens de desperdício e de descontrolo assinaláveis, não oferece quaisquer perspectivas de futuro.
Esta é a principal conclusão do colóquio “Serviço Nacional de Saúde: Que futuro com futuro” que, ontem à noite, se realizou na Casa de Santo António do Buraquinho, em Ponte da Barca, numa iniciativa do Gabinete de Estudos da Comissão Política Distrital do PSD de Viana do Castelo.
Moderado por António Taveira, o evento contou com a participação de Miguel Leão e Joaquim Sá Couto, dois clínicos que, perante um auditório repleto, apresentaram a sua visão do presente e do futuro da saúde em Portugal.
Miguel Leão começou por enumerar algumas das críticas que habitualmente se fazem ao SNS, tais como os custos excessivos e/ou desperdício, a ausência de justiça distributiva, a falta de transparência, de responsabilidade e de prestação de contas, e ainda a falta de estabilidade das opções e decisões.
Para o convidado, é urgente um debate alargado sobre as grandes questões políticas e ideológicas subjacentes às opções a tomar no sector da saúde, até para que os Portugueses possam ser confrontados com abordagens diferentes e, assim, estejam habilitados para se pronunciarem sobre o modelo que lhes ofereça mais qualidade e mais garantias de futuro.
Defendendo o controlo sensato do desperdício, Miguel Leão chamou ainda a atenção para a importância de se prevenir a prática da medicina defensiva e de se combater a automedicação e o consumo excessivo de antibióticos e de antidepressivos, admitindo como interessante o lançamento de impostos indirectos sobre comportamentos de risco (tabaco e álcool, por exemplo), para se reforçar o financiamento do SNS.
Em termos de futuro, considerou que são necessárias uma maior consistência programática e opções que garantam a estabilidade das políticas das hierarquias administrativas. Sublinhou ainda as vantagens de o Estado pagar as suas dívidas a fim de ter capacidade negocial e manifestou-se favorável a uma revisão dos sistemas de dupla cobertura e à fusão dos Ministérios da Saúde e da Segurança Social, como forma de potenciar a complementaridade de políticas.

Mudar a organização e gestão dos hospitais



De mudanças e esperança falou também Joaquim Sá Couto, para quem é possível fazer mais e melhor com menos custos, desde que se evolua para um sistema de base social como, por exemplo, a ADSE, modelo que, na sua perspectiva, deveria ser, progressivamente, alargado, porque sai mais barato e é mais conveniente para as pessoas.
Mostrando-se muito crítico em relação à organização/gestão hospitalar, afirmou que esta não acompanhou os avanços da prática médica e que, por vezes, tem desempenhos artesanais e não apresenta qualquer estratégia que mobilize e alinhe os interesses dos agentes envolvidos.
Segundo afirmou, continuamos a produzir serviços de saúde em hospitais que funcionam como linhas de montagem, apesar de o modelo já se ter revelado inadequado na medida em que cada doente é um caso específico, uma situação única.
Em vez de matermos as actuais especialidades, devemos, isso sim, reorganizar os serviços em função das patologias e dos ciclos de tratamento, porque os doentes querem um serviço completo, global. Com este salto qualitativo, conseguem-se ganhos ao nível da eficácia e a custos bem inferiores, concluiu.

Degradação de ano para ano



Abriu a sessão a Presidente da Mesa da Assembleia da Secção de Ponte da Barca que, depois de apresentar as boas-vindas, referiu a degradação a que se vem assistindo, de ano para ano, na qualidade dos serviços de saúde.
Para tanto, recorreu a um estudo recente divulgado em Bruxelas, segundo o qual o nosso País surge em 26.º lugar numa classificação dos sistemas de cuidados de saúde em 31 países europeu (os 27 Estados-membros da União, os países candidatos Croácia e Macedónia e ainda Noruega e Suíça).
O 26º lugar atribuído a Portugal representa uma nova queda relativamente às hierarquias elaboradas nos anos anteriores, já que em 2006 Portugal surgia na 16.ª posição e no ano passado no 19.º posto.
De acordo com o estudo, no nosso País "o acesso aos cuidados de saúde é um dos piores da Europa", para além de continuarmos sem resolver o problema do tempo de espera de tratamento.
E o mais paradoxal – de acordo com as palavras de Rosa Maria Arezes – é que esta degradação da qualidade dos serviços prestados parece coincidir com o mais completo descontrolo financeiro no sector. A ligeireza chega ao ponto de vermos a Titular da Pasta confundir, com a maior das canduras, um milhão de euros e mil milhões de euros, como se isto fosse coisa irrelevante…
Segundo os mapas agora apresentados, no âmbito do OE para 2009, o SNS terminou o exercício de 2007 com um buraco acumulado de 330 milhões de euros, uma dívida que traduz um agravamento de 87,5% a mais, face ao previsto.
Tudo isto apesar da actual política de saúde, que tem privilegiado o encerramento de serviços e o corte de despesas necessárias ao bom funcionamento do SNS, elemento estruturante e decisivo da solidariedade e coesão social, de protecção dos doentes, de promoção da qualidade do exercício da medicina.
O colóquio, que registou uma animada participação do público, nomeadamente médicos e enfermeiros, foi encerrado pelo Presidente da Distrital do PSD do Alto Minho.
Eduardo Teixeira elogiou a riqueza do debate de ideias, acrescentando que os contributos serão tidos na devida conta no aprofundamento da estratégia do PSD para o Alto Minho no que diz respeito ao sector da saúde.
Um sector que – sublinhou – conhece inúmeras fragilidades e carências no Distrito de Viana do Castelo, agravadas nos últimos anos com a saída de inúmeros profissionais.
Trata-se de uma situação preocupante que mostra bem o vazio da retórica política do Partido Socialista que dizia que as pessoas estão em primeiro lugar e que havia mais vida para além do deficit, mas que agora, uma vez no poder, vira as costas às populações mais isoladas e mais desfavorecidas.
É por tudo isto que – concluiu – é necessário inverter esta situação de enorme injustiça, devolvendo confiança às pessoas e garantindo-lhes melhores condições de vida, no quadro de uma visão solidária de desenvolvimento do todo nacional.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Líder Distrital do PSD presente em Conferência de Imprensa em Caminha

o Líder Distrital do PSD participou na conferância de imprensa promovida pela CPS/Caminha sobre a análise e tomada de posição política sobre o executivo da Câmara Municipal de Caminha.
O Líder Distrital do PSD na sua intervenção reafirmou a total confiança do Partido na Presidente da Câmara Municipal de Caminha, Drª Júlia Paula Costa e na sua equipa condenando veementemente a atitude das últimas reuniões camarárias do vereador José Bento Chão e dos vereadores do Partido Socialista.

MUITA PROPAGANDA E POUCA EDUCAÇÃO

A Comissão Política do PSD do Distrito de Viana do Castelo, depois de analisar a situação preocupante que se vive no sector da educação, deliberou tornar público o seguinte:

1. Lamentar, profundamente, a encenação ridícula protagonizada pelo Sr. Primeiro-Ministro, quando, na última semana, se deslocou ao Concelho de Ponte de Lima para fazer de conta que estava a entregar 259 computadores “Magalhães” a alunos do 1.º ciclo.
Ao pactuar com esta farsa realizada à custa dos dinheiros públicos, o Eng. Sócrates explorou da pior forma os sentimentos mais genuínos das crianças que se viram obrigadas a devolver o portátil, mal a festa terminou e a comunicação social virou costas.
2. Lembrar que muitas das crianças que vibraram com a alegre ilusão de ter um computador seu, não mereciam ser usadas para uma sessão de Marketing Politico sem qualquer respeito por elas.
3. Lamentar o comportamento do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima que não resistiu a um pequeno momento de glória, prestando-se também ele para ser figurante nesta burlesca “experiência” para as crianças se “familiarizarem com os computadores”.
4. Denunciar esta forma vazia e fútil de fazer política, apenas preocupada em usar e abusar da propaganda. Depois do que já tinha acontecido no início do ano lectivo, nomeadamente em Ponte da Barca, é inacreditável que continuemos a ver o próprio Primeiro-Ministro a percorrer o País, entrando pelas salas de aula e interrompendo as actividades lectivas para vender ilusões junto dos mais novos, tal como se fosse um diligente delegado comercial de equipamentos informáticos.
5. Exigir ao chefe do Governo que se ocupe, a tempo inteiro, da resolução dos graves problemas que afectam os Portugueses, nomeadamente na área da educação. De facto, é insustentável por mais tempo o clima de instabilidade e mal-estar que este Governo espalhou pelas Escolas. Com esta postura conflituosa, intransigente e arrogante, é a própria qualidade do ensino e o prestígio e dignidade da escola pública que são postos em causa, com consequências porventura irreparáveis.
Viana do Castelo, 19 de Novembro de 2008.

A CPD do PSD do Alto Minho
Eduardo Teixeira

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Convite

A Comissão Política Distrital tem a honra de convidar Vª Ex.ª para assistir e participar na Conferência/Debate dedicada à importante temática da Saúde.


Tema: Serviço Nacional de Saúde: Que Futuro com Futuro
Data: 21 de Novembro, às 21,15 horas;
Local: Casa de Santo António de Buraquinho(Centro Cultural) Ponte da Barca.
Conferencistas Convidados: Prof. Doutor Manuel Antunes (Prof. Catedrático e Director do Serviço de Cirurgia Cardiotoráxica do Hospital da Univ. de Coimbra) e Doutor Joaquim Sá Couto (Médico e Consultor de Gestão Hospitalar).
Moderador: Eng.º António Taveira (Administrador do Grupo BAA)
Organização : Gabinete de Estudos e Informações do PSD/Alto-Minho.

Esta iniciativa está aberta a toda a sociedade em geral.

O Presidente da CPD
Eduardo Teixeira, Dr.

Vice - Presidente da Comissão Política Distrital da JSD Alto Minho participa na Universidade Europa




O Presidente da Comissão Política Distrital do PSD, Eduardo Teixeira congratula-se com a participação de Duarte Martins, Vice- Presidente da Comissão Política Distrital da JSD Alto Minho no importante evento de formação política denominado Universidade Europa.




Com um programa de elevado nível, com temas actuais no âmbito da União Europeia e sendo um evento de excelência onde é promovido o debate, a troca de ideias, a partilha de experiência objectivos que se pretendem numa iniciativa de formação de jovens quadros políticos congratulo me com a representação e participação que o Alto Minho alcançou na iniciativa supracitada.




De sublinhar que o Alto Minho também já na Universidade de Verão realizada em Setembro, em Castelo de Vide, esteve ao mais alto nível o que manifestamente demonstra inequivocamente a importância da formação política.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Presidente da Distrital congrutala – se com adesão do PSD no Distrito às novas tecnologias


Uma vez que a comunicação é um meio fundamental na acção política a Comissão Política Distrital do PSD Alto Minho tomou a iniciativa de criar para através do Gabinete de Comunicação além do blog: http://psdaltominho.blogspot.com/ criar uma newsletter com periodicidade mensal.

Numa sociedade em constante mutação é imperativo que os Partidos Políticos tenham como prática um contacto permanente com os militantes, eleitores e com a população de forma a ouvir os seus anseios, as suas dúvidas e as suas preocupações.Deste modo sendo o PSD, a força política dominante em termos de poder autárquico, sendo o Partido defensor das autonomias e o Partido com grande expressão nacional tem responsabilidade acrescida para com o eleitorado de forma a contribuir para a afirmação de um futuro melhor.

Numa conjectura em que a classe política necessita cada vez mais de ser credível, honesta e coerente, a acção política deve incidir sobre o quotidiano, é pois de extrema importância o contributo.As Organizações políticas necessitam de vir ao encontro da população, da Sociedade Civil saindo assim das paredes de uma qualquer sede partidária.

Assembleia Distrital do PSD realizada em Ponte de Lima


ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2009 - PRINCÍPIOS ORIENTADORES

1. OBJECTIVOS
Desde a vitória de 2001, renovada em 2005, o PSD é o maior partido no Poder Local, com resultados visíveis no progresso das comunidades locais, desenhando projectos, criando obra e projectando o futuro.
Neste contexto e de acordo com as orientações aprovadas pela Comissão Política Nacional que foram ratificadas pelo Conselho Nacional do PSD, ambos em 18 de Julho de 2008, a Comissão Política Distrital do PSD de Viana do Castelo propõe á Assembleia Distrital, reunida em 7 de Novembro, em Ponte de Lima os seguintes princípios políticos orientadores, como contributo para o esforço nacional de vitória que se exige ao PSD:
1.1 - Para consolidar e renovar esse progresso é indispensável que o PSD ganhe as eleições autárquicas de 2009 e o distrito de Viana do Castelo contribua para tal com as seguintes metas:
a) - Ganhar um maior número de Câmaras. Actualmente o PSD detém (2) relativamente ao número que o Partido Socialista apresenta (7) nos 10 Municípios que compõem o distrito de Viana do Castelo (em 308 nacionais) aumentando a sua representatividade distrital no âmbito da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) onde o PSD deverá assegurar a manutenção da sua Presidência;
b) - Aumentar o número de Presidências Juntas de Freguesias (93), reforçando o peso local dos autarcas sociais-democratas (nas 290 Freguesias) que compõem o distrito de Viana do Castelo ( 4.125 Freguesias nacionais) ambicionando contribuir para a manutenção da Presidência da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE);
c) - Aumentar o número de mandatos em todos os órgãos autárquicos ( Vereadores, Juntas de Freguesias, Assembleias Municipais e Assembleias de Freguesia), com especial destaque para o contributo que se consubstanciará a futura composição da Assembleia da Comunidade Intermunicipal Minho –Lima, vulgo Alto Minho;
1.2 – Preparar 2013
A legislação da limitação de mandatos mobiliza todos a preparar 2013 nas escolhas de 2009, numa atitude de responsabilidade para com a continuidade dos nossos projectos autárquicos e dos interesses dos munícipes que servimos.
1.3 – Renovação dos Quadros Autárquicos
As equipas com que nos apresentamos devem também ter uma perspectiva de futuro na continuidade do projecto social democrata, apostando na desejável participação de jovens quadros.
Neste contexto, a Lei da Paridade não é um constrangimento inultrapassável. Deve constituir uma oportunidade e um incentivo acrescido para a renovação de equipas.


2. ESTRATÉGIA


A Moção de Estratégia aprovada no XXXI Congresso Nacional no dia 21 de Junho de 2008 já definiu claramente a orientação estratégica global.
“Para que os sucessos que ambicionamos se concretizem, o PSD deve prosseguir uma orientação assente em quatro pilares fundamentais:
- Procurar, ao nível de cada autarquia, apresentar os melhores candidatos - aqueles que estiverem em condições de protagonizar um projecto sério e coerente de desenvolvimento e se encontrem em melhores condições de compreender e responder aos anseios das populações locais;
- Reconhecer o trabalho realizado por aqueles que actualmente exercem funções de Presidente da Câmara, candidatando-os a novo mandato sempre que possível e desde que estejam disponíveis para o fazer;
- Garantir que o modo de selecção dos candidatos se faça em articulação entre as estruturas concelhias, as estruturas distritais e a direcção política nacional, no respeito integral pelas disposições estatutárias que regulam esse processo;
- Apreciar, caso a caso, a atitude a assumir nas situações em que o partido se apresentou, nas eleições anteriores, em coligações com outras forças partidárias”.

Os critérios de exigência por que nos regemos obrigam o PSD a apresentar ao País, os melhores em cada município e em cada freguesia, privilegiando sempre a competência, a honestidade e a credibilidade.
Além dos melhores candidatos, o PSD tem de se apresentar com os melhores projectos e com a solidez dos nossos princípios programáticos, que devem ser estabilizados num documento de compromisso político geral dos nossos candidatos, a aprovar em Comissão Política Distrital.
O PSD deve concorrer ao maior número possível de órgãos autárquicos das freguesias e dos municípios em listas próprias, que afirmem os nossos valores e o nosso programa. Excepcionalmente, poderão ser estabelecidas coligações, fruto de uma avaliação política individualizada, em autarquias onde se revelem soluções vencedoras com vantagens para as populações.
A apresentação pública de candidatos só deve ocorrer após concluído todo o processo político de decisão interna, e seguindo uma adequada programação articulada com a Distrital.


3. COMISSÃO COORDENADORA AUTÁRQUICA
A Comissão Política Distrital do PSD de Viana do Castelo apresenta à Assembleia Distrital do PSD de Viana do Castelo a constituição da Comissão Coordenadora Autárquica ( membros do Gabinete Autárquico) que integra os seguintes dirigentes:
- Carlos Morais Vieira
- Manuel Trigueiro
- Armindo Silva
- Luís Miguel Carvalho
À Comissão Coordenadora Autárquica cabe coadjuvar a CPD particularmente o seu Presidente, Eduardo Teixeira, no processo político autárquico, desenvolvendo toda a articulação entre a Direcção Política Distrital e as Secções na escolha e designação dos candidatos à Presidência das Câmaras Municipais e, bem assim, na avaliação política que fundamenta o estabelecimento de coligações ou outros modelos de candidatura.

4. CALENDARIZAÇÃO

Nos Municípios em que se decidir pela recandidatura do Presidente de Câmara Municipal, a aprovação pela CPD e a homologação pela CPN deve ocorrer no primeiro trimestre de 2009.
Nos restantes, as aprovações pela CPD e homologações pela CPN das candidaturas deverão ter lugar até ao final de 2008 (Dezembro de 2008).
Nos municípios onde a avaliação política aponta para coligações, as propostas deverão ser apresentadas à CCA/CPD com a fundamentação clara duma base de vontade local – expressa através das Comissões Políticas Concelhias – que corresponda ao legítimo anseio de mudança sentido pelas populações, até final de Novembro de 2008.
Reiterar que estes entendimentos e acordos pré-eleitorais abrangem as diversas formas de participação política dos cidadãos, designadamente as iniciativas de movimentos de independentes e não visam exclusivamente a participação de actores dos partidos políticos.


Ponte de Lima 7 de Dezembro de 2008


Nota: Documento aprovado sem qualquer voto contra na Assembleia distrital de 07/11/2008.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

PIDDAC: mais uma (socialista) decepção para o Alto Minho

Na sua última reunião, a Comissão Política Distrital do Partido Social Democrata de Viana do Castelo, depois de proceder a uma análise cuidada do Plano de Investimentos e Despesas da Administração Central (PIDDAC) para o Alto Minho no próximo ano, deliberou tornar pública a seguinte tomada de posição:

1. Lamentar que o Governo socialista atire, mais uma vez, o Alto Minho para o fundo da tabela no que diz respeito ao investimento da Administração Central. Apesar de sermos o 11.º Distrito do País em termos de população, ao nível do PIDDAC fomos relegados para a 16.ª posição, com um investimento per capita que se fica pela metade da média nacional. Ou seja, a cada cidadão do Alto Minho cabem apenas 169 euros, enquanto a média do resto dos habitantes do país é de 325 euros.
2. Esta situação é tanto mais grave e inadmissível quanto é verdade que, desde que o Partido Socialista chegou ao poder, as verbas do PIDDAC para o Alto Minho têm vindo sempre a diminuir. Em 2003, no tempo em que o PSD liderava o Governo, o Distrito recebeu de investimento 434 euros por habitante, enquanto que, para o próximo ano, estão inscritos apenas 169 euros. Trata-se de uma quebra insustentável de 61% e isto sem considerarmos o intervalo de tempo de seis anos e as taxas de inflação entretanto verificadas.
3. O despudor e a falta de respeito do Governo Socialista chega mesmo a raiar o insulto como acontece, por exemplo, com os concelhos de Valença e de Caminha que têm inscrita uma verba de apenas 7 mil e 8 mil euros, respectivamente.
4. O PS continua a tratar o Alto Minho com total desprezo e uma profunda insensibilidade para com os legítimos anseios da sua população. Estamos perante uma situação inaceitável e atentatória da coesão nacional, reveladora de uma política sem a mínima preocupação com uma visão estratégica do País que privilegie um desenvolvimento solidário e sustentado de todo o território nacional.
Infelizmente, esta postura altamente lesiva dos interesses do Alto Minho é já uma tradição do actual Governo socialista. Apesar de o Distrito de Viana do Castelo ser dos mais carenciados em termos de investimentos potenciadores de criação de riqueza e da melhoria da qualidade de vida, a Administração Central tem-no relegado, sistematicamente, para os últimos lugares e o PIDDAC do próximo ano é mais um lamentável capítulo da forma miserável como tratam a nossa região.
5. Esta situação confrangedora ilustra também a falta de peso político e de protagonismo dos deputados do Partido Socialista eleitos pelo Círculo de Viana do Castelo, assim como dos autarcas socialistas do Distrito. Ao pactuarem com esta ninharia para o Alto Minho, mostram um total alheamento dos nossos problemas e uma subserviência inaceitável, para além de revelarem uma preocupante incapacidade para defenderem os interesses dos cidadãos que os elegeram. É que, mais uma vez, o distrito de Viana do Castelo recebe muito menos do que outros distritos com igual importância, ficando apenas com pequenos investimentos nas áreas da saúde e da segurança social. E quanto a obras como a dos acessos ao porto de mar de Viana do Castelo, esta já estava prevista há muito tempo.
Afinal, o Plano de Investimentos e Despesas da Administração Central (PIDDAC) para o ano de 2009, no Alto Minho, não é mais do que “ uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma”.
Definitivamente, não é desta forma de fazer política que o Alto Minho precisa.





Viana do Castelo, 23 de Outubro de 2008.
Comissão Política Distrital do PSD de Viana do Castelo

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Sábado, em Viana do Castelo

Congresso Nacional dos Autarcas Social-Democratas
Com a presença de Manuela Ferreira Leite, Presidente do PSD, realiza-se, no próximo sábado, 25 de Outubro, no auditório do Castelo de Santiago da Barra, em Viana do Castelo, o IV Congresso dos Autarcas Social-Democratas.
Em análise vai estar o aprofundamento de uma estratégia consistente para as próximas eleições autárquicas, tendo em vista o reforço da implantação do Partido no poder local.
Com esta iniciativa pretende-se ainda contribuir para a implementação de uma dinâmica de participação e de co-responsabilidade num projecto credível, que devolva aos portugueses a confiança e o optmismo.
O Congresso conta, entre outras, com a intervenções de Fernando Ruas (Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses), Armando Vieira (Coordenador da ANAFRE), Castro Almeida (Coordenador Autárquico Nacional), Rui Rio (Presidente da Câmara Municipal do Porto), Miguel Albuquerque (Presidente da Câmara Municipal do Funchal), Berta Cabrita (Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada), Pedro Passos Coelho (Presidente da Assembleia Municipal de Vila Real) e Pedro Santana Lopes.
A abertura dos trabalhos está prevista para as quinze horas, com a projecção de um filme sobre o Poder Local, seguindo-se as intervenções do Presidente da Mesa do Congresso, Fernando Campos, do Presidente da Comissão Política Distrital, Eduardo Teixeira, e do Presidente dos Autarcas Social-Democratas, Manuel Frexes.
O programa prossegue com comunicações de outros oradores, nomeadamente, Presidentes de Câmaras Municipais, Presidentes de Assembleias Municipais e Presidentes de Juntas de Freguesia.
O IV Congresso dos Autarcas Social-Democratas encerra com um convívio, na quinta de Santoinho.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL


A Comissão Política Distrital do PSD de Viana do Castelo congratula-se com a assinatura hoje realizada da escritura pública de constituição Comunidade Intermunicipal do Minho/Lima.


Com esta assinatura, o Distrito dá um passo em frente na construção de um quadro favorável que lhe permita beneficiar dos fundos comunitários no âmbito do QREN, um quadro estruturante de enorme importância estratégica pelas oportunidades que proporciona ao Alto Minho, em termos de qualificação e de melhoria das condições de vida das populações.


Trata-se, ainda, de um contributo fundamental para a unidade e coesão socioeconómica da região e para o reforço da capacidade negocial no que diz respeito à apresentação e negociação das candidaturas aos fundos comunitários.


O PSD Alto Minho lamenta, no entanto, as posições assumidas pela maioria socialista, na Câmara Municipal e na Assembleia Municipal de Viana do Castelo, de recusa da integração do Município na Comunidade Intermunicipal do Minho/Lima.


Tal postura de intransigência e de radicalismo pode acarretar consequências altamente lesivas, pelo que o PSD não pode deixar de, mais uma vez, assinalar, publicamente, a falta de capacidade política do Partido Socialista que teima em não conseguir apresentar uma linha orientadora para o Distrito de Viana do Castelo, mantendo toda esta região refém das guerras intestinas e das lutas de protagonismo pessoal que, desde há muito tempo, envolvem os seus dirigentes.


O PSD apela, por isso, ao bom senso e ao sentido de responsabilidade do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo para que coloque em primeiro lugar os superiores interesses do Distrito e lembra aos socialistas do Alto Minho que a actual Lei do Associativismo Municipal é da inteira e exclusiva responsabilidade do PS.


De facto, constitui uma triste ironia que o Partido que se atreveu a condicionar a contratualização dos fundos do QREN à existência de associações dos Municípios por NUT seja o mesmo que, no nosso Distrito, está empenhado em bloquear o processo, negligenciando as perdas irreparáveis que toda esta situação pode acarretar.




Viana do Castelo, 15 de Outubro de 2008.


A CPD do PSD de Viana do Castelo

terça-feira, 7 de outubro de 2008

PSD EXIGE GARANTIAS E TRANSPARÊNCIA

Em meados de Setembro, a Câmara Municipal correu para a Feira Internacional de Lisboa, para participar no espectáculo da assinatura do protocolo de transferência de competências em matéria de educação.
Mais uma vez, a maioria socialista que gere o nosso Concelho fez questão de estar na primeira linha da aceitação fácil de tudo quanto interessa ao Governo. Resta saber se foi colocado igual empenho na defesa dos interesses de Ponte da Barca que, em situação alguma, podem ser postos à mercê de estratégias eleitoralistas.
Considerando que a Câmara Municipal ainda não disse uma palavra sobre os termos e as garantias do protocolo, o PSD pergunta em que circunstâncias é que foi assinado este documento? Quais as condições acauteladas no protocolo? Conforme prevê o Decreto-Lei n.º 144/2008, o que é que ficou estipulado no “contrato específico” que – estamos em crer – foi celebrado com o Ministério da Educação, tendo em conta que, na sede do Concelho, temos uma Escola Básica Integrada e Secundária?
Mais ainda. Em que condições é que a Câmara aceitou a transferência do parque escolar? Tal e qual como se encontra, a troco de uns milhares de euros que não chegam para nada, ou exigiu uma intervenção de fundo, em termos de recuperação das instalações escolares da vila, algumas das quais a necessitar de intervenções urgentes e dispendiosas, resultantes da sua utilização intensiva desde os anos oitenta? Foram vistoriados todos os edifícios que vão ser transferidos e exigiu-se a garantia do Ministério de que assumirá todos os encargos com as necessárias obras de correcção e reparação?
Levantamos estas questões porque nos preocupam, na medida em que tememos que o futuro do Concelho esteja a ser hipotecado, se todos estes aspectos não forem devidamente acautelados.
Aliás, é muito estranha a pressa do Governo. E a nossa perplexidade aumentou quando soubemos que nem um terço das Câmaras do País assinou o protocolo. E das que o fizeram 75% são geridas pelo Partido Socialista. Quanto aos grandes Municípios, optaram por ficar de fora, porque – segundo disseram – não tinham condições para o fazer e porque subsistem muitas dúvidas sobre o que se está a assinar.
Foram muitos os responsáveis que não se cansaram de repetir que um processo deste tipo implica assumir uma grande responsabilidade perante os próximos anos. E que os Municípios iriam ser confrontados com problemas para os quais não estão preparados.
Mesmo assim, a Câmara de Ponte da Barca preferiu avançar, porventura às escuras, porventura a qualquer preço, e nem sequer houve a preocupação de primeiro submeter o documento à apreciação do Executivo – tal como aconteceu em Ponte de Lima – para que, só depois de uma análise cuidada, se ponderasse a possibilidade da sua assinatura, caso isso se não revelasse prejudicial para o Município.
Um autarca com visão tem que saber olhar para o futuro e acautelar o amanhã, não se deixando seduzir pela tentação do imediato e do possível aproveitamento eleitoral que determinadas opções podem proporcionar.
Para que não restem dúvidas, o PSD reclama que o Executivo socialista torne público o protocolo assinado. Caso contrário, seremos obrigados a concluir que houve mesmo negócio pouco claro.
Pela nossa parte, desejamos que o processo traga melhorias de qualidade do ensino, em Ponte da Barca, e que esta descentralização de competências não dê origem a um novo centralismo, mas agora de cariz local e com rostos que apenas nos inspiram apreensão.
O PSD deseja que estas mudanças contribuam para o fim das assimetrias e faz votos de que tudo isto acautele o direito de todos os cidadãos a uma escola pública de qualidade, como consagra a Constituição da República.
Para que estes desejos tenham efectiva concretização, o PSD exige a valorização do Conselho Municipal de Educação, órgão de análise crítica dos problemas da educação ao nível do Concelho.

A Comissão Política do PSD
Praça da Galiza: outro exemplo de desorientação
e de esbanjamento de meio milhão de euros


A forma como a Câmara Municipal tem conduzido o dossier da Praça da Galiza ilustra bem a desorientação reinante e constitui mais um exemplo do esbanjamento escandaloso de dinheiros públicos a que esta maioria já nos habituou.
A gravidade da situação é tal, que a Comissão Política do PSD, a fim de que as pessoas possam fazer uma correcta avaliação de todo este processo, decidiu dar a conhecer o seguinte:

1. Na sua ânsia de mudar tudo o que de bom vinha da Câmara anterior, o actual Executivo, mal chegou ao poder, tratou logo de mandar fazer outro projecto para a Praça. E nem sequer teve pejo em mandar demolir a escadaria que já tinha sido construída.
A verdade é que as pessoas que, neste mandato, fizeram tábua rasa de compromissos assumidos são as mesmas que votaram favoravelmente a adjudicação da empreitada, em reunião camarária de 5 de Setembro de 2005, ou seja, o actual Presidente e dois dos seus vereadores. Por que é que esta Câmara resolveu, meses depois, mandar fazer outro projecto? Quais são os interesses que estão por trás de tão estranha e rápida mudança?

2. Há cerca de dois meses, três técnicos da Autarquia vieram a público assumir explicações que deveriam ter sido dadas pelos políticos, se para tanto tivessem coragem. É preciso que aqui se denuncie, claramente, que estes técnicos, com contrato a prazo, extravasaram as suas competências ao assumirem as preocupações que deveriam ser daqueles.
De qualquer forma, tal comunicado serviu para ficarmos a saber que o parque de estacionamento das Fontainhas se encontra encerrado ao público “para precaver qualquer acidente decorrente das obras” realizadas na sua cobertura. E que o projecto que se implementou “vem no seguimento de outros que não resolviam por completo problemas existentes, nomeadamente a necessidade de desviar os sistemas de exaustão da proximidade dos edifícios vizinhos”.
É caso para se perguntar: Quando é que o sistema de exaustão foi testado? Ou a alegada alteração ao sistema de exaustão não terá a ver com a mudança do projecto que realizaram?

3. O dito comunicado refere ainda “que as cargas exercidas na estrutura do parque são da mesma natureza das resultantes da implementação de qualquer dos projectos anteriormente elaborados”. Quem é que acredita nisto? Se os projectos são diferentes é óbvio que as cargas exercidas na estrutura também são diferentes. Aliás, “os técnicos ao serviço da Câmara” acrescentam: “Assim, é nossa convicção técnica que a integridade estrutural do edifício não está em risco”.
Vamos falar com clareza: estamos perante crenças mais ou menos vagas, ou perante conclusões rigorosas sob o ponto de vista técnico, como convém a qualquer responsável que sabe o que anda fazer? A integridade estrutural do edifício foi ou não posta em causa com a intervenção realizada por esta maioria, ao colocar na Praça toneladas e toneladas de terra? Houve ou não necessidade de efectuar um reforço da estrutura? E porque é que o parque esteve encerrado meses a fio e ainda assim continua, apesar das obras já estarem concluídas? Que tipo de acidentes é que é necessário precaver? Ou será que, agora, sempre que se muda uma antena ou se repara o telhado de um prédio, o edifício tem de ser evacuado?

4. Estas são algumas perguntas que merecem uma resposta. A Câmara Municipal tem de explicar por que é que mudou tudo o que tinha votado favoravelmente, no mandato anterior, por que é que optou por uma solução desajustada sob o ponto de vista técnico e por que é que decidiu criar um espaço sem capacidade para atrair a população, sem condições de mobilidade e sem áreas adequadas para as crianças e adultos desfrutarem.
A Câmara Municipal tem ainda de explicar aos barquenses por que é que optou por um projecto que custou mais meio milhão de euros do que o que custava o anterior.

5. O Município já não suporta mais tanta ligeireza e irresponsabilidade. Basta uma rápida visita ao local para se avaliar a atractividade da Praça, observando os estabelecimentos comerciais que se encontram encerrados, e também o problema da falta de acessos para um carro dos Bombeiros à zona Nascente.
É por tudo isto que todos aguardamos pelas explicações do Executivo socialista. Explicações imediatas e sem rodeios!


A Comissão Política do PSD

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Homenagem a Francisco Lucas Pires


No 10.º aniversário da sua morte
PSD ALTO MINHO RECORDA
NOBREZA DE CARÁCTER DE LUCAS PIRES


A Comissão Política Distrital do PSD do Alto Minho prestou hoje, em Ponte de Lima, uma homenagem a Francisco Lucas Pires, assinalando o 10.º aniversário do seu falecimento.
Depois da celebração da Eucaristia, na igreja matriz local, realizou-se uma sessão solene, no teatro Diogo Bernardes, com intervenções de Manuel Freitas, Nogueira de Brito, Carlos Encarnação e Barbosa de Melo.
Os quatro oradores, partindo da ligação pessoal e de amizade que cada um manteve com o homenageado, foram unânimes em assinalar a grandeza do académico, do político, do cidadão, do amigo…
Aliás, logo na abertura da sessão, a protocolo Rosa Maria Arezes apresentou Lucas Pires como alguém que se aplicou ao saber para mais bem fazer o Bem, na Universidade, na intervenção política, na vida. Dez anos depois da sua partida, continua a ser um dos nossos “barões assinalados”, pelo que – acrescentou – é justo que o cantemos e que espalhemos por toda a parte a grandeza sublime do seu espírito, a lucidez arrebatadora da sua inteligência, o sorriso penetrante das suas convicções, o exemplo notável da sua vida.
Da sua personalidade afável e simples e da sua inteligência brilhante falou o Presidente da Assembleia Distrital do PSD no Alto Minho.
Recordando as autárquicas de 1997, em que ambos estiveram envolvidos no mesmo projecto político para Viana do Castelo, Manuel Freitas disse que Lucas Pires era um eterno jovem com ideias muito avançadas para o seu tempo e um comunicador espontâneo que despertava empatia em todas as pessoas com quem lidava.
Nogueira de Brito, por sua vez, enalteceu as qualidades intelectuais, académicas, políticas e humanas do homenageado.
Depois de recordar o seu percurso político e algumas das suas iniciativas mais marcantes, como as famosas “Jornadas de Ofir”, Nogueira de Brito realçou que Lucas Pires foi um homem comprometido com as ideias e os princípios e um defensor apaixonado da construção europeia.
A sua capacidade inventiva e a marca inovadora e original que, desde os tempos de estudante na Universidade, imprimia a todos as actividades em que se envolvia foram aspectos sublinhados por Carlos Encarnação.
Para este amigo pessoal do homenageado, Lucas Pires teve um papel relevante no período quente pós revolucionário, ao defender e contribuir para a vitória da primazia da Constituição sobre a Revolução.
Foi, igualmente, o grande obreiro da fundamentação ideológica e política da Aliança Democrática e um factor determinante da unidade e estabilidade desta coligação, no âmbito da qual exerceu um notável papel como ministro da Cultura.
Foi ainda – destacou Carlos Encarnação – um dos grandes construtores do projecto europeu e, porventura, o principal responsável pela adesão do PSD ao Partido Popular Europeu.

Matriz cristã da Europa
Amigo e grande admirador de Lucas Pires de quem foi professor e, mais tarde, colega nas lides académicas, Barbosa de Melo recordou a luta do homenageado pela consolidação da democracia em Portugal e pela construção de uma Europa diversa.
A grande mensagem de Lucas Pires tem a ver com a Europa da Cultura, pois defendeu como poucos o lugar que o Cristianismo tem no espírito e na matriz do velho continente.
A Europa – disse – tem de ter em conta a herança do Cristianismo e Lucas Pires, interpretando a vaga de laicismo militante que se começava a fazer notar, não sentiu pejo em olhar para a Europa como cristão político e, a este propósito, escreveu textos admiráveis.
Barbosa de Melo concluiu a sua intervenção enaltecendo a nobreza de carácter de Lucas Pires, que ilustrou com o relato de quatro episódios da sua vida.
Em nome da família, Rafael Lucas Pires agradeceu a homenagem. Aprecio o mérito académico e político do meu pai, mas – sublinhou – nada me enche mais de orgulho do que ouvir falar da sua nobreza de carácter.
Encerrou a sessão o Presidente da Comissão Política Distrital do PSD do Alto Minho, realçando o legado de Lucas Pires, as suas qualidades de visionário, o sentido de dedicação e de responsabilidade e a nobreza de carácter que sempre manifestou.
Eduardo Teixeira destacou ainda a forte ligação de Lucas Pires ao Distrito, em particular aos concelhos de Viana do Castelo, Ponte de Lima e Arcos de Valdevez, e, referindo-se às muitas mensagens que haviam chegado à organização, leu dois testemunhos, enviados, respectivamente, por Roleira Marinho e por Marques Guedes, Secretário-Geral do PSD.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Convite


A Comissão Política Distrital do PSD convida V. Ex.cia para a sessão evocativa do décimo aniversário do falecimento do Professor Dr.Francisco Lucas Pires, que se realiza amanhã dia 27 de Setembro, em Ponte de Lima, com o seguinte programa:



  • Celebração da Eucaristia, às 9h30m, na Igreja Matriz;

  • Sessão solene, pelas 11 horas, no Teatro Municipal Diogo Bernardes, que contará com a presença do Dr.Barbosa de Melo ( Ex-Presidente da Assembleia da República), Dr.Paulo Rangel ( Líder Parlamentar do PSD), Dr.Carlos Encarnação ( Presidente da Câmara Municipal de Coimbra), Dr.Nogueira de Brito ( Ex-Deputado), Dr.Manuel Freitas ( Presidente da Assembleia Distrital)

O Presidente da Comissão Política Distrital do PSD


Dr.Eduardo Teixeira

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Eduardo Teixeira, entrevistado

Hoje, o Presidente da Comissão Política Distrital do PSD Alto Minho, Dr. Eduardo Teixeira é entrevistado no programa " em cima da mesa" emitido pela Geice FM entre as 21h e as 222h30m.
A não perder!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Mensagem de Abertura


Uma vez que a comunicação é um meio fundamental na acção política a Comissão Política Distrital do PSD Alto Minho tomou a iniciativa de criar um blog.

Numa sociedade em constante mutação é imperativo que os Partidos Políticos tenham como prática um contacto permanente com os militantes, eleitores e com a população de forma a ouvir os seus anseios, as suas dúvidas e as suas preocupações.

Deste modo sendo o PSD, a força política dominante em termos de poder autárquico, sendo o Partido defensor das autonomias e o Partido com grande expressão nacional tem responsabilidade acrescida para com o eleitorado de forma a contribuir para a afirmação de um futuro melhor.

Numa conjectura em que a classe política necessita cada vez mais de ser credível, honesta e coerente, a acção política deve incidir sobre o quotidiano, é pois de extrema importância o contributo.

As Organizações políticas necessitam de vir ao encontro da população, da Sociedade Civil saindo assim das paredes de uma qualquer sede partidária.
O Alto Minho não pode parar!

Saudações Social Democratas.