O Alto Minho sempre em Primeiro...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011


Desemprego e Fiscalidade
Alto Minho entre as zonas mais afectadas...

Num recente estudo eleborado pelo Gabinete de Estudos e Informações da Comissão Política Distrital do PSD de Viana do Castelo, o Alto Minho encontra-se entre as zonas do país mais afectadas em termos de desemprego e de cargas fiscais.
Na nossa região, o desemprego sobe em média muito mais do que a média da zona Norte e do País! Há um acréscimo das prestações sociais no Distrito (entre subsídios de desemprego e rendimentos mínimos de inserção) que ultrapassaram em Dezembro os 17.000 Alto-minhotos. A situação tende a agravar-se ainda mais porque grande parte destes desempregados irão deixar de receber estes apoios em 2011, o que acarreta um problema social acrescido.
Nos últimos 6 anos o desemprego aumentou em praticamente todos os Concelhos, destacando-se subidas mais acentuadas nos concelhos de Ponte da Barca e de Paredes de Coura, respectivamente, de 58% e 55%. Este aumento do desemprego, o mais elevado do alto Minho, deve-se, entre outros aspectos, ao encerramento de pequenas unidades de produção de componentes automóveis e de pequenas empresas de confecção.
O estudo revela também que 53% dos desempregados não possuem o terceiro ciclo e que a taxa de desemprego afecta trabalhadores com idades compreendidas entre os 25 e os 54 anos de idade. Tratam-se, portanto, de indicadores muito preocupantes que são o reflexo de políticas erradas levadas a cabo pelos Governos Socialistas e que colocam gravemente em causa a sobrevivência e o futuro dos agregados familiares.
Quanto à Fiscalidade, as Famílias do Alto Minho são também fortemente penalizadas com este acréscimo da carga fiscal (+2% de IVA, +40% da taxa de audiovisuais, combustíveis ...) mas, o maior impacto, é no reflexo do IRS na classe média.
Este orçamento de estado contém um conjunto de medidas que, a reboque da ideia de contenção orçamental, consistem num ataque sem precedentes à família como a conhecemos, penalizando os agregados familiares, tanto mais, quanto maiores eles forem.
Este desincentivo à constituição da família e ao aumento da natalidade, assume particular relevância nos concelhos do Alto Minho, onde a desertificação é um problema grave e crescente.
Para o Presidente do PSD Alto Minho, este trabalho, apresentado na última Assembleia Distrital e agora divulgado em conferência de imprensa, é muito importante e deve ser objecto de uma reflexão cuidadosa por parte dos principais agentes políticos e espera-se que funcione como um alerta para a situação preocupante que se vive na nossa Região.