Escola pública deveria exigir
uma cultura de trabalho e de rigor
O que está a acontecer no nosso País com as “Novas Oportunidades” é um crime que vai deixar sequelas muito graves, afirmou Santana Castilho, no decorrer de uma animada conferência/debate que teve lugar, este fim-de-semana, em Viana do Castelo.
Promovida pelo Gabinete de Estudos do PSD Alto Minho, a iniciativa centrou-se na análise do “Estado da Educação em Portugal” e contou ainda com a participação de Carvalho Guerra.
Segundo Santalha Castilho, a deriva implementada nos anos de governação socialista, no sentido do facilitismo e da preocupação quase exclusiva com os dados estatísticos, constitui um autêntico crime, com a agravante de os números divulgados relativamente à Educação não serem sérios, nem possuírem qualquer rigor científico.
A este propósito, o investigador e professor universitário referiu, a título de exemplo, alguns estudos que – segundo afirmou – não possuem qualquer credibilidade, porque foram pagos a preço de ouro, para além de serem objecto de manipulações grosseiras, desvirtuando completamente o que se passa na realidade.
Para além disso, criticou severamente a actual política educativa, na medida em que manifesta uma lamentável veneração face a interesses que nada têm a ver com as necessidades do País, nem das nossas crianças e jovens.
Depois de recordar que, nos últimos 36 anos do novo regime, tivemos mais de 30 ministros da Educação – alguns dos quais anunciaram coisas que nunca fizeram, outros disseram o que devia ser feito mas só após abandonarem as funções e a maioria nunca soube o que ia fazer no cargo, como é o caso da actual Ministra –, lançou um forte apelo aos partidos políticos para que criem um ambiente favorável à discussão dos verdadeiros problemas da Educação.
De facto, na sua perspectiva, a definição de uma estratégia para o País constitui uma necessidade imperiosa que só é possível concretizar através de consensos que tenham por base princípios incontornáveis.
Referindo-se à escola pública, Santana Castilho afirmou que esta tem sido objecto de uma degradação constante, fruto das políticas educativas implementadas que premeiam o facilitismo e pactuam com a indisciplina.
A escola é para ensinar, o que pressupõe um clima de trabalho e de exigência. Não é para despejar problemas sociais, pelo que – insistiu –, em nome do princípio de escola inclusiva, não se pode permitir que alunos com comportamentos marginais que apenas reclamam direitos, mas ignoram os seus deveres, continuem a frequentar a escola, prejudicando gravemente todos aqueles que desejam aprender e têm objectivos.
É verdade que o Estado tem que dar a possibilidade de cada cidadão fazer a escolaridade, mas também é verdade que deveria impor regras e impedir que uma minoria cada vez mais numerosa perturbe o funcionamento das actividades.
Quem não quer aprender não pode ser obrigado a estar na escola, afirmou Santana Castilho que referiu, como exemplo, o que se passa na Inglaterra e na Finlândia, onde um aluno que “pise o risco” sofre de imediato as consequências, assim como o respectivo encarregado de educação.
Os líderes políticos – concluiu – têm que partir deste pressuposto e não andar a alimentar uma propaganda fútil, onde o que interessa é apenas intoxicar a opinião pública com números e estatísticas que não correspondem à realidade.
Na conferência/debate em que estiveram presentes muitos professores interveio ainda Carvalho Guerra que passou uma mensagem de profundo Humanismo.
Ensinar é educar e educar é ensinar a servir, disse o professor catedrático e ex-Presidente do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa que fez questão de sublinhar a importância de nas Faculdades se falar de inovação e de empreendedorismo, preparando os jovens para as exigências da sociedade em que vivemos.
Carvalho Guerra realçou ainda a necessidade de no ensino se valorizar a qualidade, o rigor, o saber avaliar e, a este propósito, citou Guerra Junqueiro: “o homem vem da criança como o fruto vem da flor”.
Encerrou os trabalhos o Presidente da Comissão Política Distrital que se congratulou com o êxito da iniciativa e com o interesse manifestado pelos participantes, maioritariamente professores das mais diversas áreas ideológicas.
Eduardo Teixeira esclareceu que é este o caminho que o PSD tem percorrido e deseja continuar a trilhar, isto é, auscultar a sociedade civil e reunir os contributos válidos que os cidadãos proporcionam.
Prometeu, aliás, que faria chegar ao Presidente do Partido, Pedro Passos Coelho, toda a riqueza das ideias resultantes do debate, tendo em vista a consolidação de um Projecto de Mudança que as pessoas reclamam e de que o País urgentemente necessita.
Promovida pelo Gabinete de Estudos do PSD Alto Minho, a iniciativa centrou-se na análise do “Estado da Educação em Portugal” e contou ainda com a participação de Carvalho Guerra.
Segundo Santalha Castilho, a deriva implementada nos anos de governação socialista, no sentido do facilitismo e da preocupação quase exclusiva com os dados estatísticos, constitui um autêntico crime, com a agravante de os números divulgados relativamente à Educação não serem sérios, nem possuírem qualquer rigor científico.
A este propósito, o investigador e professor universitário referiu, a título de exemplo, alguns estudos que – segundo afirmou – não possuem qualquer credibilidade, porque foram pagos a preço de ouro, para além de serem objecto de manipulações grosseiras, desvirtuando completamente o que se passa na realidade.
Para além disso, criticou severamente a actual política educativa, na medida em que manifesta uma lamentável veneração face a interesses que nada têm a ver com as necessidades do País, nem das nossas crianças e jovens.
Depois de recordar que, nos últimos 36 anos do novo regime, tivemos mais de 30 ministros da Educação – alguns dos quais anunciaram coisas que nunca fizeram, outros disseram o que devia ser feito mas só após abandonarem as funções e a maioria nunca soube o que ia fazer no cargo, como é o caso da actual Ministra –, lançou um forte apelo aos partidos políticos para que criem um ambiente favorável à discussão dos verdadeiros problemas da Educação.
De facto, na sua perspectiva, a definição de uma estratégia para o País constitui uma necessidade imperiosa que só é possível concretizar através de consensos que tenham por base princípios incontornáveis.
Referindo-se à escola pública, Santana Castilho afirmou que esta tem sido objecto de uma degradação constante, fruto das políticas educativas implementadas que premeiam o facilitismo e pactuam com a indisciplina.
A escola é para ensinar, o que pressupõe um clima de trabalho e de exigência. Não é para despejar problemas sociais, pelo que – insistiu –, em nome do princípio de escola inclusiva, não se pode permitir que alunos com comportamentos marginais que apenas reclamam direitos, mas ignoram os seus deveres, continuem a frequentar a escola, prejudicando gravemente todos aqueles que desejam aprender e têm objectivos.
É verdade que o Estado tem que dar a possibilidade de cada cidadão fazer a escolaridade, mas também é verdade que deveria impor regras e impedir que uma minoria cada vez mais numerosa perturbe o funcionamento das actividades.
Quem não quer aprender não pode ser obrigado a estar na escola, afirmou Santana Castilho que referiu, como exemplo, o que se passa na Inglaterra e na Finlândia, onde um aluno que “pise o risco” sofre de imediato as consequências, assim como o respectivo encarregado de educação.
Os líderes políticos – concluiu – têm que partir deste pressuposto e não andar a alimentar uma propaganda fútil, onde o que interessa é apenas intoxicar a opinião pública com números e estatísticas que não correspondem à realidade.
Na conferência/debate em que estiveram presentes muitos professores interveio ainda Carvalho Guerra que passou uma mensagem de profundo Humanismo.
Ensinar é educar e educar é ensinar a servir, disse o professor catedrático e ex-Presidente do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa que fez questão de sublinhar a importância de nas Faculdades se falar de inovação e de empreendedorismo, preparando os jovens para as exigências da sociedade em que vivemos.
Carvalho Guerra realçou ainda a necessidade de no ensino se valorizar a qualidade, o rigor, o saber avaliar e, a este propósito, citou Guerra Junqueiro: “o homem vem da criança como o fruto vem da flor”.
Encerrou os trabalhos o Presidente da Comissão Política Distrital que se congratulou com o êxito da iniciativa e com o interesse manifestado pelos participantes, maioritariamente professores das mais diversas áreas ideológicas.
Eduardo Teixeira esclareceu que é este o caminho que o PSD tem percorrido e deseja continuar a trilhar, isto é, auscultar a sociedade civil e reunir os contributos válidos que os cidadãos proporcionam.
Prometeu, aliás, que faria chegar ao Presidente do Partido, Pedro Passos Coelho, toda a riqueza das ideias resultantes do debate, tendo em vista a consolidação de um Projecto de Mudança que as pessoas reclamam e de que o País urgentemente necessita.