Francisco Sá Carneiro, o Visionário...
“Fundação e Identidade do PSD” foi o tema que esteve na base de um colóquio, organizado pelo Instituto de Formação do PSD Alto Minho, que decorreu em Ponte da Barca, e que teve como oradores, Carlos Brito, Ex-Ministro da Defesa, e Manuel Moreira, Presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses.
Durante a sessão foi feita uma incursão pelo passado e pela História do Partido desde a sua fundação, até à actualidade.
Para Carlos Brito, falar de social democracia e de identidade é uma conjugação que denuncia uma preocupação constante no Partido que, ao longo dos tempos, passou de Partido Popular Democrático (PPD) para Partido Social Democrata (PSD) e, finalmente, para PPD-PSD.
Nesta retrospectiva, deu especial relevo ao período do 25 de Abril porque “se tratou de uma enorme mudança na vida colectiva e individual dos cidadãos, despertou sentimentos e pensamentos, partidos e sindicatos, personalidades e estadistas, políticos e governantes.”
De entre todos, o destaque foi para Francisco Sá Carneiro, o militante nº 1 do PPD, o seu Criador, o seu Fundador. Tratou-se de “Alguém” que, segundo afirmou, "tinha a condição de visionário, de líder corajoso e incontestável, que não abandonou a Utopia sem deixar de ser rigoroso, que não abandonou a Ética sem deixar de se implicar profundamente na luta política."
Manuel Moreira dividiu a sua intervenção em duas partes: O Partido antes e depois do 25 de Abril. No período antes da Revolução destacou a ideia de que “o PSD se afirmou como um Partido de bases activas e militantes. Os dirigentes locais do PSD afirmaram-se na primeira linha do combate político, na defesa dos princípios e valores da socialdemocracia na defesa dos anseios das populações dos respectivos Concelhos, Distritos e Regiões Autónomas”.
Relativamente à história do período pós Revolução a tónica centrou-se na cruzada de Francisco Sá Carneiro pela Democracia de tipo ocidental .
A este propósito, recordou que “Sá Carneiro venceu as legislativas de 1979 em coligação com o CDS de Diogo Freitas do Amaral e o PPM de Gonçalo Ribeiro Telles (a coligação chamava-se Aliança Democrática), mas o seu Governo foi de curta duração: Sá Carneiro faleceu na noite de 4 de Dezembro de 1980, em circunstâncias trágicas e nunca, até hoje,completamente esclarecidas, quando se dirigia para o Porto para participar num comício de apoio ao candidato presidencial da coligação, o General António Soares Carneiro, e o avião se despenhou em Camarate”.
Manuel Moreira abordou depois a temática da identidade do Partido e disse que “...o PSD assume as especificidades que o caracterizam como um Partido personalista, para o qual o início e o fim da política reside na pessoa humana; um Partido de forte pendor nacional; o Partido mais Português, um Partido com valores e princípios claros, permeável à criatividade e à imaginação, aberto à inovação e à mudança; um Partido que, sendo social-democrata, a favor de um Estado-Providência forte e seguro para organizar a actividade económica, valoriza também o liberalismo político e a livre iniciativa caracterizadora de uma economia aberta de mercado”.
Referiu-se, por último, ao logotipo do Partido e disse que o símbolo do PSD expressa bem avontade irreversível de ascensão, de caminhada para um futuro diferente, para a construção de uma sociedade nova na Justiça e na Liberdade.
Durante a sessão usou também da palavra José Nuno Araújo, Coordenador do Instituto de Formação Carlos Mota Pinto, que se debruçou sobre o site do Partido, a história e o significado do símbolo, a origem do PPD/PSD e a sua consolidação democrática.O Presidente da Comissão Política Distrital, Eduardo Teixeira, fez a apresentação dos oradores e moderou a sessão. Congratulou-se com o sucesso do colóquio que foi muito participado tendo registado a adesão várias dezenas de militantes e simpatizantes do Partido Social Democrata que encheram por completo o espaço, o que levou alguns dos presentes a presenciarem a sessão do exterior.
Refira-se ainda que, esta iniciativa, esteve associada a inauguração da nova sede do Partido em Ponte da Barca.
Durante a sessão foi feita uma incursão pelo passado e pela História do Partido desde a sua fundação, até à actualidade.
Para Carlos Brito, falar de social democracia e de identidade é uma conjugação que denuncia uma preocupação constante no Partido que, ao longo dos tempos, passou de Partido Popular Democrático (PPD) para Partido Social Democrata (PSD) e, finalmente, para PPD-PSD.
Nesta retrospectiva, deu especial relevo ao período do 25 de Abril porque “se tratou de uma enorme mudança na vida colectiva e individual dos cidadãos, despertou sentimentos e pensamentos, partidos e sindicatos, personalidades e estadistas, políticos e governantes.”
De entre todos, o destaque foi para Francisco Sá Carneiro, o militante nº 1 do PPD, o seu Criador, o seu Fundador. Tratou-se de “Alguém” que, segundo afirmou, "tinha a condição de visionário, de líder corajoso e incontestável, que não abandonou a Utopia sem deixar de ser rigoroso, que não abandonou a Ética sem deixar de se implicar profundamente na luta política."
Manuel Moreira dividiu a sua intervenção em duas partes: O Partido antes e depois do 25 de Abril. No período antes da Revolução destacou a ideia de que “o PSD se afirmou como um Partido de bases activas e militantes. Os dirigentes locais do PSD afirmaram-se na primeira linha do combate político, na defesa dos princípios e valores da socialdemocracia na defesa dos anseios das populações dos respectivos Concelhos, Distritos e Regiões Autónomas”.
Relativamente à história do período pós Revolução a tónica centrou-se na cruzada de Francisco Sá Carneiro pela Democracia de tipo ocidental .
A este propósito, recordou que “Sá Carneiro venceu as legislativas de 1979 em coligação com o CDS de Diogo Freitas do Amaral e o PPM de Gonçalo Ribeiro Telles (a coligação chamava-se Aliança Democrática), mas o seu Governo foi de curta duração: Sá Carneiro faleceu na noite de 4 de Dezembro de 1980, em circunstâncias trágicas e nunca, até hoje,completamente esclarecidas, quando se dirigia para o Porto para participar num comício de apoio ao candidato presidencial da coligação, o General António Soares Carneiro, e o avião se despenhou em Camarate”.
Manuel Moreira abordou depois a temática da identidade do Partido e disse que “...o PSD assume as especificidades que o caracterizam como um Partido personalista, para o qual o início e o fim da política reside na pessoa humana; um Partido de forte pendor nacional; o Partido mais Português, um Partido com valores e princípios claros, permeável à criatividade e à imaginação, aberto à inovação e à mudança; um Partido que, sendo social-democrata, a favor de um Estado-Providência forte e seguro para organizar a actividade económica, valoriza também o liberalismo político e a livre iniciativa caracterizadora de uma economia aberta de mercado”.
Referiu-se, por último, ao logotipo do Partido e disse que o símbolo do PSD expressa bem avontade irreversível de ascensão, de caminhada para um futuro diferente, para a construção de uma sociedade nova na Justiça e na Liberdade.
Durante a sessão usou também da palavra José Nuno Araújo, Coordenador do Instituto de Formação Carlos Mota Pinto, que se debruçou sobre o site do Partido, a história e o significado do símbolo, a origem do PPD/PSD e a sua consolidação democrática.O Presidente da Comissão Política Distrital, Eduardo Teixeira, fez a apresentação dos oradores e moderou a sessão. Congratulou-se com o sucesso do colóquio que foi muito participado tendo registado a adesão várias dezenas de militantes e simpatizantes do Partido Social Democrata que encheram por completo o espaço, o que levou alguns dos presentes a presenciarem a sessão do exterior.
Refira-se ainda que, esta iniciativa, esteve associada a inauguração da nova sede do Partido em Ponte da Barca.
