Nos próximos tempos, o País vai ter mais um tema de discussão. Para além das faces ocultas e demais processos escandalosos, um outro assunto vai passar a mexer com os Portugueses.
Esta quinta-feira, a Assembleia da República começa a discutir o PEC – Plano de Estabilidade e Crescimento. Fria e cruelmente, as pessoas vão despertar para aquilo que as espera: tempos negros, em que seremos obrigados a arrepiar caminho do louco desgoverno para que fomos conduzidos, nos últimos anos.
Pela frente, temos, entre outras medidas, o agravamento da carga fiscal para a generalidade dos contribuintes de IRS, independentemente dos seus rendimentos. Temos cortes violentos nos benefícios e nas deduções fiscais, ao nível da saúde, educação e juros para a habitação. Temos o congelamento das prestações sociais e dos vencimentos dos funcionários públicos.
E temos o Sr. Primeiro-Ministro e os seus apaniguados a repetir, numa clara ofensa à inteligência do cidadão comum, que os impostos não sobem. Aliás, todos os Portugueses se recordam que o mesmo Senhor passou a recente campanha eleitoral para as Legislativas a garantir que os impostos não subiriam. Na altura, não se cansava de exibir os seus dotes oratórios, exaltando um futuro radioso, feito de obras públicas megalómanas. E até decidiu proclamar o fim de um ciclo económico, marcado pela recessão. Todos nos lembrámos que o mesmo Senhor, a três meses das eleições, até decidiu descer o IVA.
Dizia que o pior já tinha passado. Que o deficit estava controlado. Que Portugal estava preparado para abraçar novos desafios. Há uns meses, tudo era um mar de rosas. E todos os que dissessem o contrário eram uns “Velhos do Restelo”, uns pessimistas que não mereciam consideração, nem conheciam o valor do patriotismo.
Temos agora a factura de tamanho embuste, promovido pela propaganda e pelo carrossel de emoções. Agora, tudo se virou ao avesso. A verdade veio ao de cima. As grandes obras e o investimento público já não são a alavanca da recuperação económica. A carga fiscal, afinal, já vai aumentar. E o mesmo Senhor oferece-nos o mais penoso pacote de sacrifícios desde o ano de 1983, altura em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) aterrou em Lisboa, para pôr ordem no Terreiro do Paço.
Impõe-se, então, perguntar: o que é que mudou nos últimos meses? Por que é que agora tudo se alterou, a ponto de termos de suportar fardo tão pesado?
A resposta é simples – já passou o dia 27 de Setembro, as eleições já foram. Agora, há que pagar o preço do eleitoralismo, da navegação à vista. Chegou a hora de pagar muito caro o desleixo e a incúria governamental.
Enfim, chegou a HORA DA VERDADE!
Rosa Maria Arezes
Secretária-Geral do PSD Alto Minho
Esta quinta-feira, a Assembleia da República começa a discutir o PEC – Plano de Estabilidade e Crescimento. Fria e cruelmente, as pessoas vão despertar para aquilo que as espera: tempos negros, em que seremos obrigados a arrepiar caminho do louco desgoverno para que fomos conduzidos, nos últimos anos.
Pela frente, temos, entre outras medidas, o agravamento da carga fiscal para a generalidade dos contribuintes de IRS, independentemente dos seus rendimentos. Temos cortes violentos nos benefícios e nas deduções fiscais, ao nível da saúde, educação e juros para a habitação. Temos o congelamento das prestações sociais e dos vencimentos dos funcionários públicos.
E temos o Sr. Primeiro-Ministro e os seus apaniguados a repetir, numa clara ofensa à inteligência do cidadão comum, que os impostos não sobem. Aliás, todos os Portugueses se recordam que o mesmo Senhor passou a recente campanha eleitoral para as Legislativas a garantir que os impostos não subiriam. Na altura, não se cansava de exibir os seus dotes oratórios, exaltando um futuro radioso, feito de obras públicas megalómanas. E até decidiu proclamar o fim de um ciclo económico, marcado pela recessão. Todos nos lembrámos que o mesmo Senhor, a três meses das eleições, até decidiu descer o IVA.
Dizia que o pior já tinha passado. Que o deficit estava controlado. Que Portugal estava preparado para abraçar novos desafios. Há uns meses, tudo era um mar de rosas. E todos os que dissessem o contrário eram uns “Velhos do Restelo”, uns pessimistas que não mereciam consideração, nem conheciam o valor do patriotismo.
Temos agora a factura de tamanho embuste, promovido pela propaganda e pelo carrossel de emoções. Agora, tudo se virou ao avesso. A verdade veio ao de cima. As grandes obras e o investimento público já não são a alavanca da recuperação económica. A carga fiscal, afinal, já vai aumentar. E o mesmo Senhor oferece-nos o mais penoso pacote de sacrifícios desde o ano de 1983, altura em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) aterrou em Lisboa, para pôr ordem no Terreiro do Paço.
Impõe-se, então, perguntar: o que é que mudou nos últimos meses? Por que é que agora tudo se alterou, a ponto de termos de suportar fardo tão pesado?
A resposta é simples – já passou o dia 27 de Setembro, as eleições já foram. Agora, há que pagar o preço do eleitoralismo, da navegação à vista. Chegou a hora de pagar muito caro o desleixo e a incúria governamental.
Enfim, chegou a HORA DA VERDADE!
Rosa Maria Arezes
Secretária-Geral do PSD Alto Minho