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domingo, 13 de maio de 2012


Recordar o passado e projetar o futuro


Jorge Moreira da Silva no 2º. Aniversário do Instituto de Formação Carlos Mota Pinto

“O PSD é um Partido que não esquece a sua história nem os seus protagonistas, mas é também um Partido que não parou no tempo e que faz das linhas programáticas um motor para o presente e para o futuro”.

As palavras são Jorge Moreira da Silva e foram proferidas, ontem, em Viana do Castelo, durante a sessão comemorativa do 2º.aniversário do Instituto de Formação Carlos Mota Pinto.

Durante a cerimónia, o vice-presidente do PSD recordou Carlos Mota Pinto como alguém que teve uma liderança assente numa visão programática; um humanista; um líder que associava a conciliação e a vontade de compromisso e ainda um homem com grande sentido de responsabilidade, assente em princípios éticos e morais.

Jorge Moreira da Silva felicitou depois a Comissão Política Distrital pela iniciativa e em nome do Partido expressou a vontade de se proceder a uma publicação uma obra sobre Carlos Mota Pinto, para a qual pediu o envolvimento da estrutura distrital do PSD de Viana do Castelo e de Artur Santos Silva, outro dos oradores presente na sessão.

Apresentou depois, em traços gerais, as linhas programáticas do programa do PSD, aprovadas no último congresso.

Para Jorge Moreira da Silva recordou que o programa não era revisto há vinte anos, pelo que era urgente proceder-se a estas alterações pois nos últimos vinte anos o País mudou! Destacou três das alterações que considera mais significativas nas últimas duas décadas: globalização, alteração da construção europeia e o papel do estado.

Artur Santos Silva, Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, foi outros dos convidados que recordou Carlos Mota Pinto como o amigo e o político.

“ Carlos Mota Pinto foi um social-democrata convicto, com grande prestígio nos meios intelectuais, nas estruturas sindicais e com grande aceitação no plano regional. Foi um estratega e um exímio tático. Para além disso foi uma pessoa de grande pureza e total transparência; em exemplo de cidadania”.

Recordou ainda Carlos Mota Pinto enquanto 1º Ministro. “O seu mandato pautou-te por reduzir o papel do Estado e do Governo e por libertar a sociedade civil”. Destacou também a sua postura de estadista notável evidenciada particularmente no período da resistência ao “Verão Quente” e na primeira vez que o FMI entrou em Portugal.

Fernanda Mota Pinto, presidente honorária do Instituto, usou também da palavra para agradecer o trabalho que tem sido feito pela Comissão Política Distrital, sobretudo no âmbito da formação política, trabalho fundamental para a construção de uma sociedade democrática.

“Nos tempos duros que estamos a viver é muito importante a pedagogia política pois só desta forma estamos preparados para as mudanças que se nos impõe”, disse.

Por último, o Presidente da Comissão Política Distrital congratulou-se com todo o trabalho que o Instituto de Formação tem desenvolvido nestes dois anos felicitando na pessoa do Presidente, Pedro Cruz, todos os elementos, e recordou o lançamento da academia de formação e a sua importância em termos regionais.

Eduardo Teixeira disse ainda que tem sido feito um trabalho contínuo e permanente envolvendo as concelhias e todos os órgãos do Partido pelo que, “estamos preparados para enfrentar com sucesso os tempos que se aproximam, nomeadamente, os vários atos eleitorais”.